quarta-feira, 15 de setembro de 2010

4. TEMA 1 – “CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO”.

Caros alunos,
 
Após ler o texto “O que é Ciência”, de Paul Davies (disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/davies.htm ), elabore um texto com seus comentários e envie para postagem.
 
Vc. tem até o dia 20 de setembro, segunda-feira, para postar o seu material.

38 comentários:

  1. Caros alunos,
    Em minha opinião, o texto de P. Davies apresenta duas teses principais, para as quais eu gostaria de chamar sua atenção: 1. A Ciência envolve a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenómenos naturais; e 2.O nascimento da Ciência no ocidente está associado, entre outros fatores, à filosofia grega e a sua noção de que os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do modo como o mundo funciona por intermédio do pensamento racional e, ainda, às três religiões monoteístas — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo — e a sua noção de uma ordem na natureza, ordem essa que era real, legiforme, criada e imposta por um Grande Arquitecto.
    A tese 1. nos permite pensar que a Ciência não é somente um conhecimento prático, cujo objetivo único é propiciar ao ser humano a possibilidade de intervir no mundo. Essa tese nos sugere que a Ciência é uma forma de interpretar as coisas. Isto é, dar sentido, ou construir uma série de afirmações sobre aquilo que o mundo é. E isso não implica, necessariamente, em intervir no mundo. A Ciência interpreta a realidade. É certo, entretanto, que, em função dessa interpretação, podemos desejar transformar a realidade.
    A tese 2. nos sugere que a Cîência não é um produto necessário da natureza. Ela é uma criação humana. É uma obra que somente pode ser produzida em função do desenvolvimento de certas circunstâncias específicas. Assim, a Filosofia grega e o conceito de racionalidade humana que ela inaugura. Os gregos foram os primeiros, até onde sabemos, a afirmar que o ser humano tem a capacidade de conhecer o mundo. Eles foram os primeiros a pensar que exitem condições que tornam possível conhecer a realidade. A tese 2. nos faz pensar, ainda, que sem a noção de que há uma ordem nas coisas e que existem princípios que regem tudo aquilo que acontece no mundo, não é possível a Ciência. As grandes religiões que marcaram a Europa, todas elas, afirmaram a existência de um Deus que cria o mundo e coloca nele uma ordem, cuja descoberta se constitui no objetivo do conhecimento humano. Portanto, segundo essas religiões, o mundo tem um sentido que lhe foi dado por Deus. E, com o passar do tempo, algumas dessas religiões chegaram a defender a teoria que compete à razão humana conhecer essa ordem natural das coisas. Todos esses, seriam fatores que contribuiram de forma necessária, apesar de não serem suficientes, para o surgimento e desenvolvimento da Ciência.

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  2. Quando dei a primeira lida no texto “O que é ciência?”, de Paul Davies, eu terminei pensando que o autor estava exaltando ao máximo a ciência européia – ocidental-, enquanto, de certa forma, menosprezava – mesmo respeitando- as culturas indígenas e orientais que também trouxeram importantes resultados para a civilização atual. Porém, após uma leitura mais atenta e com a discussão na sala, consegui entender melhor o ponto em que o autor queria chegar e com isso mudei a minha interpretação inicial.
    No texto P. Davies explica o que de fato é a ciência e o que pode entrar como sendo desse “grupo”. Ou seja, é contrário à concepção da grande maioria de que os cientistas são os grandes sábios da humanidade e que desejam, como prioridade, o domínio do mundo e então tudo o que fazem é com o intuito de antingirem o máximo de transformações cada vez mais significativas. O que P. Davies diz é que não é bem assim, a ciência na verdade está relacionada com o anseio, a necessidade, que o homem tem para descobrir e tentar entender o mundo, algo que vem de dentro e que vai para o exterior passando por etapas precisas até que dê sentido para essas afirmações, não necessáriamente fazer transformações.
    O Autor, então, não está menosprezando a cultura indígena e oriental. O que ele diz não é contra os resultados, muitas vezes bons, antigidos por essas. A única coisa, que eu também não havia percebido de início, é que a discussão se trata de outro ponto, no caso, sobre o fato dessas outras formas – por não serem provadas científicamente- não poderem se encaixar nos requisitos necessários para serem consideradas como conhecimento científico. O que não quer dizer que não tenham a sua importância e até utilidade.

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  3. Para P. Davies uma das grandes premissas defendidas em seu texto é que só através da verdadeira ciência é que pode-se chegar até a razão pela qual as coisas funcionam. Dessa maneira, o autor avalia diversos métodos existentes na sociedade onde os mesmos não são fundamentados através das teorias e métodos científicos.
    Apesar de apresentar argumentos muito válidos sobre a importância da ciência na validade desses fenômenos e teorias, o autor subestima o papel da própria ciência na comprovação, não apenas empírica desses fenômenos, mas também científica, já que através da própria ciência pode-se chegar à origem e à afirmação de tais teorias.
    O simples fato de uma teoria/fenômeno não poder ter sua comprovação científica nos dias atuais não significa a invalidação da mesma e de seus resultados ou a impossibilidade da descoberta dos princípios que conectam tais fenômenos naturais. Na minha opinião o avanço da ciência desde sua descoberta apenas comprova que através da própria ciência pode-se explicar teorias e fenômenos até então dados como não-científicos.
    A segunda premissa defendida pelo autor é sobre o surgimento da ciência como algo ligado às religiões e à teoria de regência dos fenômenos naturais por um ser superior. Esta visão da ciência levou a sociedade a buscar na descoberta de tais fenômenos o objetivo principal do conhecimento humano. Porém, ao longo do desenvolvimento da própria ciência através do tempo, apesar de tal teoria ter tido um papel de extrema relevância em seu surgimento, a ciência nos dias atuais, é algo que se tornou independente e prevalece dominante a esta teoria.

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  4. A leitura do texto de Paul Davies apresenta a definição do que é a ciência como algo não essencialmente prático, ou seja, que não é voltada somente às intervenções do homem no mundo, mas sim a compreensão sobre o mesmo.

    Esta compreensão da realidade “nasce” no indivíduo como uma busca pelo entendimento sobre os fenômenos que se apresentam a ele, e quais suas relações com outros fenômenos e consigo próprio. Portanto, a busca pela ciência se manifesta de maneira pessoal e se utiliza do pensamento racional para fundamentar as bases do que, posteriormente, pode ser considerado como conhecimento científico.

    Para o autor, os avanços científicos conquistados desde o período da renascença são sem precedentes na história, porque se baseiam na interpretação teórica dos fenômenos, interpretação esta que atende ao método racional de obtenção de conhecimento.

    A minha opinião é a que concordo em grande parte com o pensamento de Davies quando se refere ao conceito de ciência. O que não concordo é quando o mesmo afirma que no período anterior ao de Galileu não se fazia ciência, e também em relação à visão de que o conhecimento científico não se desenvolveu no Oriente anteriormente, mas somente nas épocas atuais.

    Penso que a ciência é inerente ao homem, que, como essa busca humana pelo entendimento dos fenômenos do universo existe hoje, em outras épocas também existiu, e o que se diferencia no momento atual em relação aos anteriores são as necessidades do desenvolvimento científico e a própria conceituação do significado de ciência.

    Exemplo de Ciência na Antiguidade: Eratóstenes, bibliotecário-chefe da Biblioteca de Alexandria que viveu por volta de 2 séculos antes de Cristo, fez a medida do diâmetro da Terra com precisão muito próxima a dada pelos modernos satélites artificiais de hoje em dia.

    Exemplo do Oriente: Alhazen, nasceu em Basra onde hoje é o Iraque no ano 965 d.C., considerado o pai da óptica, explicou o funcionamento do olho humano e demonstrou que a luz se propaga em linha reta. Escreveu mais de uma centena de livros contemplando as áreas da matemática, astronomia, óptica e medicina.

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  5. Para o autor do texto as ciências como nos conhescemos são restringidas, pois para ele ciências como acumpultura e astronomia mais não são consideradas ciências , pois estas apesar de funcionais não revelam coias que não saberiamos de outra maneira como podmos mer no texto a seguir:

    "Apesar de que concordar completamente que devemos respeitar a visão do mundo de povos indígenas não europeus, não penso que coisas como a astronomia maia, a acupunctura chinesa, etc., obedeçam à minha definição. O sistema ptolemaico de epiciclos alcançou uma precisão razoável ao descrever o movimento dos corpos celestes, mas não havia qualquer teoria propriamente dita subjacente ao sistema. A mecânica newtoniana, pelo contrário, não apenas descrevia os movimentos dos planetas de modo mais simples, conectava o movimento da Lua com a queda da maçã. Isto é verdadeira ciência, pois revela coisas que não podemos saber de nenhuma outra maneira."

    Assim pude comcluir que para o autos só podem ser consideradas ciências propriamente ditas ciências como filosofia; biologia; física ; entre outras , pois estas mesmo que muitas vezes não gerem coisas que tenham uma funcionalidade cotidiana , elas geram conhescimento , assim as caracterizando como ciências.

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  6. O autor começa exemplificando o que ele (e muitos) definem como ciência, restringindo a verdadeira ciência a "o fato de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenomenos naturais". Daí, ele demonstra o que é ciência exemplificando com a mecânica newtoniana.
    Em outro parágrafo, P. Davies diz que a ciência nasceu na Europa devido a " filosofia grega e a sua noção de que os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do modo como o mundo funciona por intermédio do pensamento racional", sendo assim, o que é considerado verdadeira ciência, é proveniente de uma aplicação da teoria já existente.
    Paul Davies termina dizendo que apesar de tudo ter se originado na Europa, isto hoje está disposto ao mundo todo e a todas as culturas e que o conhecimento cientifico é universal.

    Minha visão converge e diverge do autor. Converge no sentido da definição de ciência, e de que nem tudo pode ser aceito como ciência.
    Por contra-exemplo temos que a acupuntura citada, não se baseia atualmente apenas em correntes de energia, mas em impulsos nervosos. Isto pode ser demonstrado, pois quando testes foram realizados com áreas anestesiadas o efeito da acupuntura se demonstrou nulo, portanto o estímulo nervoso não ocorreu devido a região em questão estava adormecida.
    A própria teoria das cordas, apesar de ser a mais aceita pelos físicos através do mundo, tem por oposição a teoria das partículas, sendo as duas consideradas ciência, elas se eliminam, pois caso qualquer uma das duas se confirme a outra automaticamente seria considerada inválida. Portanto, mesmo as duas sendo verdadeiras ciências conforme o texto, elas não poderiam ser consideradas universais.
    Sendo assim, a definição de ciência parece-me meio vaga, pois apesar de descartar certos conhecimentos devido à razões diversas, considera outras que não obedecem a tais regras (a própria teoria das particulas não considera o efeito da gravitação, nem a massa das muitas partículas existentes, não cumprindo com a total conexão entre os fenomenos naturais), nos levando a questionar o que seria ou não a verdadeira ciência na visão do autor.

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  7. Concordo com Paul Davies na ideia de que não é tão simples, o quanto parece, definir ciência e que o "fato de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais" a torna mais complexa ainda.
    Entretanto, afirmar que, por isso, a ciência nasceu na Europa em determinada época me parece um tanto subjetivo, parcial e talvez até um pouco preconceituoso.

    Com relação a alguns exemplos mencionados pelo autor, discordo de alguns aspectos.
    A astronomia maia pode ser bem questionável e duvidosa em muitos pontos. Porém, o conhecimento "científico" desse povo não era limitado apenas a tal astronomia. Por trás dela estavam os cálculos e projeções matemáticas que muitos pesquisadores afirmam ser incrivelmente precisos, além do conhecimento em arquitetura nas construções de seus edifícios, templos, etc.
    O argumento da acupuntura chinesa é facilmente rebatido pela ideia de que a eficiência desse tratamento reside em estímulos nervosos e não em "misteriosas correntes de energia", citadas por Davies.
    Dizer que nada disso corresponde ao que é verdadeiramente ciência, na minha opinião, é um comentário ligeiramente precipitado.

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  8. Vou ater-me a apenas um ponto do texto, visto que não questiono as demais assertivas de Davies.

    Paul Davies afirma que “a ciência tem que envolver mais do que a mera catalogação de fatos e do que a descoberta, através de tentativa e erro, de maneiras de proceder que funcionam”, mas como chegar às “descobertas de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais” sem a ordenação adquirida através da acumulação dos conhecimentos empíricos?
    Concordo que a concepção moderna de ciência não pode considerar os conhecimentos não sistematizados, mas ignorar as experiências, ignorar a “tentativa e erro” que precedeu a sistematização relegando-a a algo menor não me parece historicamente razoável.
    Acredito não ser possível interpretar a realidade sem antes experimentá-la e, portanto, a ciência não pode ser reduzida ao seu resultado final. A ciência é o processo que nos leva à compreensão sistemática dos fenômenos naturais.

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  10. Segundo Paul Davies, a verdadeira ciência é aquela que consiste em saber a razão pela qual as coisas funcionam, o que significa que a ciência não envolve apenas descobertas e bons resultados.
    Seguindo o raciocínio desta definição, o autor atribui um baixo valor a pratica da acupuntura e a astronomia maia, exemplos do texto. Como contra-exemplo o autor exalta a mecânica newtoniana, pois esta levava em consideração N fatores com relação aos fenômenos naturais. Neste ponto do texto, minha opinião diverge com a do autor e explicarei o por quê. Como é possível não considerar tais coisas ciências só porque as mesmas se baseavam em tentativas e erro? O simples fato de o homem ter errado, percebido o erro, analisado seus erros e não ter desistido até encontrar o resultado esperado, para mim já caracteriza uma ciência, talvez uma ciência rude, sem estudos complexos, mas mesmo assim uma ciência.
    Outro exemplo citado no texto é o caso da bússola. Segundo o texto, essa descoberta não envolveu os princípios do magnetismo, o que a descaracterizaria como ciência. Mas será que a descoberta não foi o primeiro passo com relação à ciência? Será que não foi a descoberta da mesma que mais tarde instigou o homem (europeu) a buscar explicações sobre seu funcionamento? Talvez os povos não-europeus não tenham levado a ciência ao seu maior grau de complexidade, mas em minha opinião ainda sim a considero ciência.
    Paul Davies afirma que a ciência nasceu na Europa e que seu nascimento se teve por intermédio do pensamento racional e das três religiões monoteístas. Creio eu, como dito nos parágrafos acima, a ciência não nasceu em um lugar específico, mas teve melhor oportunidade de se desenvolver, de ser estudada profundamente em maior escala nos países europeus se comparado com outras regiões do mundo.

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  12. Para Paul Davies, ciência de hoje é o resultado da pretensão do homem em busca da compreensão racional do modo como funciona o mundo. No entando discordo dessa visão de considerar ciência apenas o que já tem uma teoria propriamente dita ou “revela coisas que não podemos saber de nenhuma outra maneira”, afinal diversas descobertas foram feitas inicialmente ao acaso, para posteriormente serem aprofundadas e ganharem uma base teórica, e não podiam deixar de ser consideradas ciência antes disso. Ou seja, ao falar que “a verdadeira ciência consiste em saber por que razão as coisas funcionam” ele não pode desconsiderar todas as tentativas e erros que ocorreram antes de conseguirem uma explicação que até o momento era verdadeira. Afinal varias coisas que hoje podemos considerar “cientificamente provadas” podem perder a validade daqui a alguns anos ao serem feitas pesquisas mais avançadas.
    Com a definição do autor, a tecnologia chinesa, que ele diz só ter realmente evoluído para ciência após o surgimento da cultura científica européia, acaba ficando subjugada juntamente com a ciência Oriental e consequentemente há uma ostentação da ciência Ocidental ao considerá-la o princípio de toda ciência.

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  13. Após a realização da leitura do texto, percebi que Paul Davies estabelece como alicerces do surgimento da ciência, a cultura científica da Europa e a religião demonstrando assim que a razão e a fé podem ter muito mais em comum do que as pessoas possam imaginar, mesmo que estejam em pólos muito distantes em relação ao pensamento. Enquanto o conhecimento científico precisa de comprovação de hipóteses para ser validado, a fé tem que apenas ser sentida, sem ter provas para ser considerada.
    O escritor australiano afirma que antes da ascensão da ciência já existiam algumas tecnologias que por sua vez não eram consideradas métodos científicos. A partir do seguinte trecho pode-se reparar que a justificativa de Davies torna-se convincente: ...“O boomerang não foi inventado partindo da compreensão dos princípios da hidrodinâmica para depois conceber um instrumento. A bússola (descoberta pelos chineses) não envolveu a formulação dos princípios do magnetismo” Concordo com o autor em partes em relação a este pensamento, pois com o avanço dos estudos, a visão de definição de ciência foi sendo adaptada; o que antes era conceituado somente por conhecimentos intelectuais com tentativas e erros passou a ser entendido e considerado pelo emprego das técnicas em cima das hipóteses que devem ser comprovadas, principalmente após as contribuições de Descartes, Newton, dentre outros grandes pensadores; porém creio que não podemos descartar a idéia de que essas tecnologias seriam um tipo de ciência, isto por foi através delas que a ciência verdadeira começou a ser realmente pensada e desenvolvida na Europa, o que não significa que outros continentes não tivessem fonte alguma de ciência.
    No decorrer da obra, o autor afirma que os fenômenos naturais estão dispostos de uma forma inteligível, onde são encontradas as leis da física (gravidade, mecânica e átomos) que explicariam os processos fundamentais para o ciclo do universo. O ponto principal para a discussão dos conceitos da física seria que assim como os cristãos representam Deus como uma força de ordem natural que está além do universo, os físicos pensam em suas leis como ocupantes desse mesmo universo juntamente com as relações matemáticas. Outra questão abordada no texto é a relação da visão mística do mundo: ...“não penso que coisas como a astronomia maia, a acupunctura chinesa, etc., obedeçam à minha definição”, isto por que a verdadeira ciência está preocupada em encontrar uma explicação para o funcionamento de fatos e não apenas saber suas origens. O que penso é que para garantir a exatidão de tais fatos existem as teorias que na visão do autor não condizem com o misticismo (que possui uma precisão razoável) e sim com as leis da física.
    Para finalizar, penso que essa verdadeira ciência a qual Paul Davies se refere, precisou das tentativas e dos erros, que não foram repetidos e também necessitou das comprovações científicas para conseguir obter certo prestígio e assim demonstrar o quão é importante para decifrar a humanidade e o mundo em que vivemos.

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  14. Anteriormente à leitura do texto, minha concepção sobre o que é ciência era, como de muitos, bem abrangente. Talvez por não ser estudiosa da área, muitas das coisas descritas no texto como não sendo conhecimento científico, para mim, até então, deveriam ser classificadas como tal.
    O autor defende que a ciência nasceu na Europa, dessa forma, ele exclui tudo o que é anterior a isso. Na minha visão, entretanto, a ciência européia teve seus precursores, afinal, ela não surgiu aleatoriamente. Nesse contexto, os indígenas, maias e chineses citados pelo próprio autor, e mesmo outros, desenvolveram sim, a meu ver, conhecimentos científicos.
    Paul Davies diz que não tem valor científico conhecimentos que foram obtidos apenas pela experimentação, por erros e acertos, entretanto, conhecimentos tão antigos que apresentam funcionalidade e resistiram por anos, não são em totalidade adquiridos por tentativas, mas devem ter sido calculados, analisados e provados. Talvez não tenhamos como saber isso, mas eu, particularmente, acredito ser exagerado excluir tudo o que é anterior às criações européias e dizer que nada era ciência, de fato.
    Por outro lado, eu entendi a preocupação do autor em explicitar que nem tudo o que funciona pode ser considerado conhecimento científico. Deve-se, de fato, filtrar as diversas formas de conhecimento, estabelecer padrões para definir o que é ciência e o que não é, uma vez que se tudo que funciona fosse considerado, a ciência seria desmoralizada, não teria certo “valor verdade” que possui atualmente.
    A partir do texto, compreendi que para algo ser considerado científico, deve partir de uma metodologia. Os resultados devem ter embasamento profundo em alguma teoria previamente aceita e passível de comprovação. Dessa maneira, ciência não é o óbvio, o que é facilmente visível para qualquer indivíduo, mas o que está por trás disso. Mais que isso, como mencionado em aula, a ciência só é possível devido à existência de certa ordem e é aí que se pode estabelecer a relação entre isso e as religiões. Estas vêem em Deus o “mantenedor” da ordem universal.
    Diante de tudo isso, compreendo ser indispensável a forma rígida de avaliação do que é conhecimento científico ou não, entretanto, acredito que os conhecimentos antigos não deve ser totalmente excluídos dessa classificação, pois, à sua época, eram inovadores, funcionais e deveriam ser embasados em alguma metodologia conhecida e aceita então, que para nós é hoje ultrapassada e talvez por isso, rejeitada.

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  15. Para Paul Davies a verdadeira ciência é mais teórica do que empírica, ela surge na Europa, o homem busca por meio dela interpretar o mundo em que vive. Por meio dessa interpretação o homem busca transformar o mundo em que vive.
    Para o autor a verdadeira ciência é mais teórica, pois ela “consiste em saber por que razão as coisas funcionam”. Contrariando várias tecnologias de povos não europeus, como os aborígines australianos e o seu boomerang, que surgiu por meio de um método de tentativa e erros durante vários anos. Segundo o autor a ciência busca interpretar o mundo, para depois, com essa interpretação transforma-lo, como ele explica nesse trecho: “Mas os exemplos mais óbvios da verdadeira ciência — tais como as ondas de rádio, a energia nuclear, o computador, a engenharia genética — emergiram, todos eles, da aplicação de uma compreensão teórica profunda que já existia — muitas vezes há muito tempo — antes da tecnologia que se procurava”.
    A Europa ter sido berço da ciência se dá pelo racionalismo que é uma herança da filosofia grega, onde “os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do modo como o mundo funciona por intermédio do pensamento racional”, e as religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo). Elas defendem que existe um grande Criador que coloca uma ordem no mundo, estas religiões em uma parte de sua existência defenderam que o homem por meio de sua razão poderia descobrir esta ordem.
    Esta definição de ciência se difere muito da definição do senso comum. Para este a ciência está muito mais ligado à descoberta pela prática e a utilidade do conhecimento científico de modificar o mundo.

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  16. No artigo “O que é ciência?”, Paul Davies, físico inglês, atualmente radicado no Arizona, cientista mundialmente conhecido e autor de muitos livros e uma imensidão de artigos, nos dá a sua opinião sobre o que considera ser Ciência e os motivos pelos quais acredita ser a Europa o local de nascimento da Ciência.

    Davies classifica como “científicos” apenas os conhecimentos superiores a “procedimentos que funcionam, descobertos por tentativa e erro”. Considera necessário, também, que fiquem claros os princípios que baseiam e fundamentam os fenômenos naturais, ou seja, são necessárias as leis que regem os fenômenos.

    Davies nos dá a sua definição de ciência. Não desmerece (claramente) os demais conhecimentos, apenas não os classifica como científicos.

    Tal critério, se aplicado rigorosamente a todas as áreas, filtrará como ciência muito pouca coisa. Até mesmo, partes significativas da Física, uma das áreas privilegiadas, devido ao íntimo relacionamento com a matemática e relativa facilidade de equacionamento, ficarão retidas na peneira.

    Imagino que inúmeras áreas devam se considerar menosprezadas sem o atributo de “científicos” apendado aos conhecimentos de sua especialidade. Embora os exemplos dados no artigo, se refiram à acunpuntura chinesa e à astronomia maia, podem ser aplicados a outros campos. Podemos tomar como exemplo a medicina, que tem ainda muito de curandeirismo. Seus diagnósticos e tratamentos se processam, em grande parte, por tentativa e erro (não deve ser à toa que o ”objeto de trabalho” dos médicos é chamado de “paciente”). Acredito que a Medicina, segundo a ótica de Davies, não mereça, em sua grande parte, o atributo de Ciência.

    Em sua parte final, o artigo situa a origem da Ciência na Europa, e não no Oriente, na época (por volta do século XVI) mais evoluído cultural e tecnologicamente (daí decorrem provavelmente seus exemplos quanto à acunpuntura chinesa). Davies argumenta que a filosofia grega e as religiões monoteístas implicavam em uma ordem na natureza, ordem essa imposta por um Grande Arquiteto. Tal fato é que teria motivado e estimulado o homem europeu a aplicar a razão para tentar entender esse Criador e a ordem do Universo. São argumentos bastante interessantes que merecem ser apreciados.

    Eu apenas entendo que há tanto que não sabemos (ainda) sobre o Universo e mesmo sobre a nossa História que podemos apenas emitir opiniões com uma pequena probabilidade de acerto. A própria busca da “santa” Ciência, conduziu a tecnologias que nos trouxeram o conhecimento do quão pouco os sentidos humanos percebem da constituição do Universo. Estamos, agora, começando a ampliar nossos sentidos e nossa percepção através da tecnologia. Creio ser presunçoso, nessa etapa da caminhada humana, definir categoricamente qualquer coisa.

    As opiniões de Davies, embora mereçam muito crédito por serem enunciadas por alguém de tal calibre intelectual, não possuem garantia de verdade.

    No entanto, para prosseguirmos em nosso desenvolvimento, opiniões precisam ser emitidas, contestadas e discutidas, para que se alcance um conhecimento com maior probabilidade de verdade. Ainda caminhamos por tentativa e erro. Aproveitamos a caminhada para tentar descobrir as regras do jogo.

    Não me ficou clara a associação de boomerang com hidrodinâmica. Entendo que faria mais sentido o termo aerodinâmica. No original inglês também está grafado hidrodinâmica. Devo pesquisar mais para entender ou há um equívoco?

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  17. Após a discussão em sala de aula e uma leitura mais atenta, pude concluir que no texto analisado, Paul Davies intenciona dar uma explicação precisa do que seja a “verdadeira ciência” e porque ela não pode ser confundida com outras técnicas eficazes, porém definidas por tentativa e erro. O autor compara os sistemas de epiciclo ptolomaico e newtoniano, que em minha opinião são os melhores exemplos para se defender a tese presente no texto de que a ciência não visa fazer coisas funcionarem, mas sim saber o porquê de elas funcionarem. Enquanto Ptolomeu percebeu os movimentos dos astros, Newton fundamentou toda uma teoria explicando a lei desses movimentos e dos efeitos que eles têm sobre nosso planeta. Esse exemplo permite ilustrar também outro ponto citado pelo autor, o de que apesar de a China ter tido muito mais avanço em práticas e técnicas, foi na Europa Ocidental que surgiu a ciência. Isso aconteceu justamente porque foi no continente Europeu, influenciado fortemente pela filosofia grega, que se buscou encontrar respostas a cerca “do modo como o mundo funciona”, como explica Paul Davies. A busca por novos conhecimentos e compreensões levou também a descobertas muito úteis à vida e ao próprio desenvolvimento científico, o que leva a pensar que a “verdadeira ciência” é bem mais eficaz e eficiente dos que as técnicas que levaram a algum novo instrumento com o método de tentativa e erro aprimorado. Não posso discordar da afirmação acima, contudo penso que apesar do inegável sucesso que as técnicas científicas apresentam o desmerecimento daquilo que não provem da ciência, mas que também apresenta resultado satisfatório, trouxe benefícios e, de certa forma, progresso, é reprovável, tal atitude é a responsável por uma notada exaltação da ciência em nossa sociedade – sendo que hoje a os próprios profissionais da área admitem que a ciência não é nem nunca foi a sabedoria absoluta que desvenda todos os mistérios do universo. Outra passagem questionável do texto, em minha opinião é a de que “Apesar de a ciência ter começado na Europa, é universal e está agora à disposição de todas as culturas.” . Creio que com essa afirmação a intenção do autor é fornecer a visão de que, hoje com a globalização a ciência foi difundida por todo o planeta, porém é válido ressaltar que o desenvolvimento científico ainda está bem mais disponível a algumas culturas do que a outras. O acesso a novas técnicas científicas ainda é extremamente desigual entre os países pobres e ricos, sendo que os governos que dedicam uma quantia menor de seu orçamento a pesquisas tendem a ficar eternamente sob o domínio tecnológico daqueles que possuem mais recursos voltados e essa área.

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  18. O autor tem uma visão um tanto lógica a respeito do que é ciencia, apesar de um tanto quanto estruturalista. Entratanto, ciência deve ser algo substancial, algo capaz de ser provado.
    Paul Davies não descarta a eficiência das crenças e dos métodos indígenas não europeus; ele acredita que essas visões da astronomia Maia e a acupuntura chinesa, por exemplo, são indubitavelmente válidas. Ele apenas não crê que essas formas de enxergar o mundo, de acordo com seu significado de ciência, são realmente ciência.
    Ele não classifica aquilo que não há teoria por traz do sistema como ciência.
    Segundo Davies, a verdadeira ciência revela coisas que não podemos conhecer de outra forma, senão atravez dela(da ciência).
    Portanto então, posso concluir que a acupuntura não é ciência, segundo o autor, por não ser baseada em alguma teoria.
    Ele afirma ainda que ciência não pode ser algo trivial; ela conduz novos rumos ao conhecimento. No caso da acupuntura por exemplo: ela pode ter eficácia comprovada, mas a verdadeira ciência busca saber o por que dessa eficiencia, as razões por detrás das ações.
    Para enriquecer seus argumentos, o autor dá alguns exemplos: pode acontecer de um objeto ser inventado, ter seu funcionamento aprovado; mas a verdadeira ciência, (segundo sua tese) só nasce quando a conjetura de seu funcionamento é conhecida, como aconteceu com o boomerang.
    Por fim, ele conclui que a verdadeira ciência nasceu na Europa, mesmo que na época, a china fosse mais avançada tecnologicamente, uma vez que essa não se preocupava em formular teorias e estudos, mas se caracterizava apenas como utilitária.

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  19. O texto de Davies relata a visão do mesmo sobre o que é ciência. Segundo ele, a ciência, para ser considerada como tal, deve seguir a pressupostos teóricos anteriores bem estabelecidos, excluindo, portanto, tudo aquilo proveniente da experiência (tentativa e erro).
    Um leitor desavisado pode concluir, precipitadamente, que Davies menospreza as demais formas de conhecimento humano (por exemplo, a acupuntura). Davies, na verdade, apenas não considera esses conhecimentos como científicos. Mas vale ressaltar que essa é a visão pessoal do autor.
    O autor inglês conclui que a verdadeira ciência (existe uma verdadeira ciência?) surgiu na Europa. Se levarmos em conta a definição de Davies sobre o que é ciência, sim, ela nasceu na Europa. Mas vale ressaltar novamente que essa é a visão pessoal do autor, não correspondendo necessariamente à verdade. Até mesmo por que uma das vertentes do próprio conhecimento científico se constrói a partir da derrocada de verdades estabelecidas. Então, o que é a verdade?

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  20. Apos a Leitura do texto de Paul Davies, conclui que de um modo geral, ele tenta mostrar que a Ciência não pode apenas dizer o que são os fenômenos, ela tem que mostrar a origem, a causa e o porque que ele ocorre, este trecho, a seguir, tirado do texto demonstra bem isso : "A ciência tem de envolver mais do que a mera catalogação de factos e do que a descoberta, através da tentativa e erro, de maneiras de proceder que funcionam. O que é crucial na verdadeira ciência é o facto de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenómenos naturais.", Paul Davies ainda cita exemplos da Ciência dos chineses e do aborígenes australianos, esta ciência que para ele não é a verdadeira, não explica o porque ocorre, ele cita o exemplo da Bússola criada pelos chineses,a Bússola não envolvia nenhum principio do Magnetismo "O boomerang não foi inventado partindo da compreensão dos princípios da hidrodinâmica para depois conceber um instrumento. A bússola (descoberta pelos chineses) não envolveu a formulação dos princípios do magnetismo."

    Concluindo, em termos gerais eu concordo com a visão de Paul Davies, a Ciência não pode ser norteada por experimentos que fazem uso apenas da tentativa e erro, deve se haver toda uma fundamentação sobre o porque que determinado fenômeno ocorre na natureza.

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  21. Mesmo não tendo participado da discussão em sala sobre o texto quinta feira, consegui entender com facilidade os pontos feitos pelo autor.
    Ele quer dar a função da ciência não nos resultados que ele demonstra,mas sim no entendimento das razões que fizeram tais resultados ocorrerem.Desta forma ele diferencia a ciência européia (que para ele é a verdadeira) das demais.
    Após essa descrição e diferenciação do que é ciência e do que não é,ele tenta entender por que ocorreu essa diferença na abordagem da ciência dependendo do país.Ele coloca como uma das razões para o surgimento da ciência verdadeira na Europa a filosofia grega, que se utilizava do pensamento racional para entender o que ocorria no mundo.Outra idéia que ele coloca é a que a religiões monoteístas ajudaram também na criação da ciência,pois nelas se tem uma idéia de uma ordem da natureza,de um ser criador que impões regras e que estas podem então ser entendidas.
    Por fim quero adicionar que o texto foi muito bem escrito, com suas idéias bem expostas e bem elaboradas.

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  22. Após ler o texto, acompanhar o debate feito em sala e tentar conciliar com outras matérias que frequento, tenho a interpretação de que o autor queria: 1) Criticar a instrumentalidade da ciência e 2) Estabelecer uma essência para a ciência.

    Tenho a impressão que o autor não está só inclinado à por o conhecimento científico europeu em um pedestal e menosprezar as demais civilizações. O que o autor está dizendo é que o caminho da ciência é muito mais do que ser útil a certos fins. Tenho a sensação que defini-la como um conhecimento após muitas tentativas e erros seria “coisificar” a ciência. Tendo essa visão seria muito fácil conotar a ciência como um mero instrumento humano e até como um instrumento de poder. O conhecimento prático para intervenção não deve ser o único norteador para o conhecimento científico. O verdadeiro conhecimento científico é aquele advindo da profunda reflexão de como é a realidade.

    Em seguida o autor busca as bases históricas da ciência e por quê floresceu na Europa. Para Davies, a ciência, ou a essência do que seja a ciência, está ligada a filosofia grega e às três grandes religiões monoteístas pós-abrâamicas. Na filosofia grega a razão e a reflexão profunda capazes de atingir a compreensão de tudo. Das três grandes religiões monoteístas pós-abrâamicas a noção de uma ordem natural divina imposta que devia ser conhecida e reconhecida. Essa complexa combinação traz uma essência para definirmos ciência. Ciência é o pensar profundo humano, uma reflexão que gera uma teorização que interpreta tudo a sua volta. Uma ação incessante humana que busca a compreensão antes de tudo.

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  23. O texto é sobre o ponto de vista do autor, o que claramente causa divergências de opiniões sobre seus conceitos e classificações. Portanto, devemos ler e refletir para assim criarmos nossa própria opinião sobre o que é ciência.

    Após a leitura atenta e discussão em sala de aula a respeito do texto “O que é ciência?” de Paul Davies concluí que a ciência é o resultado da pretensão humana, da necessidade de relacionar-se com o mundo, compreendê-lo, investigá-lo; anseio do ser humano de reagir com o externo. O foco da ciência para nós é realização pessoal. Queremos utilizar a ciência como instrumento de manuseio do mundo, mas ai surge uma problemática: ciência não leva ao domínio do mundo.

    Também concordei com o autor quando ele restringi o que é ciência, para ele a verdadeira ciência “é o facto de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais”, “revela coisas que não podemos saber de nenhuma outra maneira”, “consiste em saber por que razão as coisas funcionam”, conduza a “novos conhecimentos sobre o mundo”. Ou seja, há uma espécie de “peneira”, em que teorias e procedimentos que muitas vezes funcionam ou tem alguma crença estabelecida nos mesmos, como a astronomia maia e a acupunctura chinesa citados no texto, acabam não se validando como ciência de fato. Paul Davies não diz que porque não é ciência não funcionará ou não terá sucesso. Afirma que “devemos respeitar a visão do mundo de povos indígenas não europeus”.

    Por fim, alega a Europa ser o berço da ciência e dá duas possíveis razões para tal acontecimento, que são cabíveis para mim: a filosofia grega, que levava o homem a compreender o mundo através do pensamento racional e e as três religiões monoteístas — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, por trazer uma noção de uma ordem na natureza.

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  24. Após ler o texto algumas vezes e tentar associar com as discuções em sala de aula, cheguei à algumas conclusões.

    O significado de "Ciência" acabou sendo mais específico e muito menos abrangente do que eu, e creio que a grande maioria das pessoas, achavam que seria. Negou que as descobertas maias e chineses por exemplo, fossem ditas como "ciência" e a ciência européia seria a verdadeira na concepção de Paul Davies. Apesar de parecer estranho e até preconceituoso perante às demais culturas, dou razão ao Davies, já que foi na Europa onde se "firmou" as principais descobertas e pesquisas científicas (antes de se tornar um assunto global e etc). Foi na Europa onde se iniciou formalmente e tornou-se uma espécie de "ponte de partida" para a expanção do conhecimento científico.

    Mesmo sobrepondo os conhecimentos de outras culturas, essa Ciência existe em todos os cantos do mundo e é totalmente válida, sem a conhecimentos culturais ou religiosos para o seu entendimento e aceitação.

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  25. Este comentário foi removido pelo autor.

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  26. Percebe-se após a leitura do texto “O que é ciência?” de P. Davies, que para o autor a “ciência consiste em saber por que razão as coisas funcionam”, sendo crucial o “fato de a ciência envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais”, ou seja, um meio pelo qual o ser humano entende o funcionamento do mundo através de um pensamento estritamente racional. Fora esse conceito advindo da filosofia grega, unido a noção de ordem na natureza pregada pelas religiões monoteístas, que segundo o autor serviram de molde para o florescimento da Ciência. Assim certa prática não pode ser entendida como fruto da Ciência, mesmo que tenha sua funcionalidade comprovada, se esta estiver fundamentada em teorias cuja base não seja implicações físicas, “Muitas pessoas tropeçaram no fato de que certas coisas funcionam”; é evidente que P. Davies não crê em uma ciência baseada na experiência, com tentativas e erros. Um exemplo usado pelo autor é a acupuntura chinesa, que não conduziu a novos conhecimentos sobre o mundo, pois mesmo que sua prática venha a dar resultados positivos o problema é que sua base é sustentada em misteriosas correntes de energia.
    Este trecho mostra exemplos de ciência verdadeira e o porquê são considerado como tal “Mas os exemplos mais óbvios da verdadeira ciência — tais como as ondas de rádio, a energia nuclear, o computador, a engenharia genética — emergiram, todos eles, da aplicação de uma compreensão teórica profunda que já existia — muitas vezes há muito tempo — antes da tecnologia que se procurava”.
    Minha primeira impressão sobre o texto conduzia à prepotência do autor a despeito dos conhecimentos antigos como a acupuntura chinesa, ou a astronomia maia e que apenas práticas que se enquadrassem em sua definição teriam sua aprovação. Após a discussão em sala e uma leitura mais apurada, concluí que o mesmo buscava o estreitamento dos diversos conceitos e práticas obtidos afins de que, sua observação, não fosse meramente subjetiva. Se assim fosse, em algum momento apareceriam opiniões opostas e alusivas sobre o mesmo assunto, em que poderiam impetrar a insensatez, dificultando o consenso em determinar quais seriam de melhor fundamento.
    E como o próprio autor finaliza “Podemos continuar a dar valor aos sistemas de crenças das outras culturas, ao mesmo tempo que reconhecemos que o conhecimento científico é algo de especial que transcende a cultura”.

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  27. A leitura do texto e discussão em sala deixou bem clara a intenção do autor - expor a definição de ciência.

    Como temos uma visão muito fixada em relação a "o que é ciência", a análise do texto fica mais "difícil de engolir"; se torna mais complicado ainda, quando não acreditamos que existem verdades absolutas, perfeição, e que, portanto o que hoje é classificado como ciência pode não ser amanhã; assim como certas conclusões a que se chegaram no passado, possuíam explicação lógica - o que poderia, na época ser classificado como ciência -, mostrando que as coisas podem ser classificadas como ciência até certo ponto, ou, até uma ciência mais atual e "correta" torná-las não classificáveis como tal.

    O autor não menospreza (ao menos explicitamente) outras culturas; mas ao meu ver, delimita demais o conceito de ciência, o que o torna facilmente compreensível, mas muito difícil de se concordar.

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  28. O texto coloca o termo "Ciência" à prova, já que, por muito tempo, esteve à mercê do senso comum, tomando como significado algo semelhante a "observação". Mas o autor critica essa visão, colocando a Ciência num prisma variado de relações, onde ela mesma explica fenômenos e os relaciona a outros, dando sentido a coisas que nunca o teriam, não fosse a Ciência. Tal conhecimento tem como características cruciais: ser livre, transcender paradigmas e introduzir um novo olhar sobre o mundo.

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  29. No Ensaio “O Que é Ciência” do autor Paul Davies parte-se do pressuposto que a verdadeira ciência é aquela que se baseia na descoberta do que está por trás dos fenômenos naturais. Descobertas essas que não podem ser encontradas de outra maneira que não através do método científico que é capaz de prever um fenômeno através da análise das interações que o antecede. Para que algo seja ciência não basta apenas que funcione, pois assim existiria apenas a ciência como caráter utilitário. Sendo necessário portanto saber o motivo pelo qual as coisas funcionam.

    Para o autor o conhecimento científico vai além da cultura, pois a cultura é baseada em crenças que não foram provadas através da observação metodológica. Ela se baseia em suposições que não podem ser reproduzidas a fim de se verificar se com determinadas variáveis um sistema reage de forma já prevista pelo observador. Quando se inicia um estudo científico já se sabe onde deseja-se chegar, ou seja, o que se quer descobrir (baseando-se nas indagações que fazemos inicialmente acerca do mundo que nos cerca).

    De fato os conhecimentos adquiridos através das culturas chinesa, maia, aborígene entre outras podem sim ter auxiliado em muitas das descobertas as quais temos acesso atualmente. Como hoje já se sabe, existem muitas influências advindas do pensamento desses povos em muitos dos avanços científicos contemporâneos, ditos pelo autor como “mais refinados” como por exemplo a influência do tratamento feito através da acupuntura na medicina alternativa ou na bússola como orientadora que atualmente cede lugar aos modernos aparelhos GPS entre outras tecnologias. Todavia creio que para o autor não se pode classificar essas descobertas como ciência, pois não descrevem a maneira como as coisas funcionam apenas sabe-se que elas funcionam, pois são baseadas na observação através do processo de tentativa e erro.

    Querer descobrir algo através da observação é o passo inicial do ato científico, porém o método científico não pode ser reduzido a isso, pois caso fosse muitas coisas que não são ciência poderiam ser classificadas como tal.

    A observação racional dos fenômenos por essas culturas fazem parte de uma parcela ou um passo do que se pode considerar como ciência, pois o conceito de ciência é mais amplo e advem da filosofia grega que o vincula à racionalidade, de onde vem o cogito de Descartes “penso, logo existo!”. Onde temos que o nascimento da Filosofia está intimamente ligado ao termo physis que é a busca da observação e da explicação da natureza.

    A questão do relacionamento entre a visão científica e a religiosa diz respeito ao fato de que ambas prevem uma pré determinada ordem dos fenômenos que foram criados por um ser ou força superior a tudo, que seria o onipotente das religiões monoteístas ou o grande evento (Big Bang) para os cientistas.

    Com base no que está relatado considero que Paul Davies apesar de aparentemente ter uma visão preconceituosa e eurocêntrica da ciência , não deve ser condenado a beber cicuta (um poderoso veneno) assim como Sócrates, pois o autor apenas deseja demonstrar que a diferença que torna não científico o que os povos antigos produziram através de sua cultura e científico a ciência que os cientistas europeus inicialmente produziram através de suas teorias deve-se apenas à uma maneira de prevenir que o conceito de ciência torne-se banal, ou seja, não baseado no método. Teoria esta também vista em Aristóteles que considerava assim como Platão que "o conhecimento sensível é limitado e inexato onde não se deve atribuir às ideias uma existência independente e reduzir coisas materiais a um reflexo de coisas ideais". Sendo que através da limitação imposta pela definição distingue-se o que é ciência, como algo que se embasa no método do que não pode assim ser considerado, como os descobrimentos fundamentados através de suposições baseadas na observação dos fenômenos por tentativa e erro.

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  30. Paul Davies tenta através do texto aqui citado nos dar uma definição clara e racional sobre o que é a ciência, o que já faz logo no primeiro parágrafo: “A ciência tem de envolver mais do que a mera catalogação de factos e do que a descoberta, através da tentativa e erro, de maneiras de proceder que funcionam. O que é crucial na verdadeira ciência é o facto de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais”. E para justificar suas palavras, nas linhas abaixo nos mostra o que não é ciência, ou pelo menos o que não se encaixa em sua definição. E com isso ele acaba engrandecendo a cultura ocidental enquanto menospreza as outras, pelo fato destas não conseguirem obedecer a sua definição. Porém, não podemos esquecer que muito do que temos hoje só foi possível graças aos avanços que essas culturas nos deram.

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  31. Com base na leitura do texto e nos pontos discutidos em sala vemos a clara posição do autor sobre outras culturas que são eventualmente tratadas como "Ciência".

    O exemplo usado sobre a acumpuctura, em que podemos sim observar sua eficácia e funcionabilidade, quando por exemplo se dedica ao tratamento de uma dor no corpo e é eficaz. No entanto não há provas nem demonstrações que expliquem a teoria das energias e pontos do corpo. É esse o ponto em que o autor se apoia quando define a ciência.
    Deve haver uma explicação comprovada teoricamente que confirme as teses de tal ciência. Ou seja, o acumpuctor deve não só saber oque fazer para tratar determinada dor, mas também o por que.
    É o mesmo caso da cultura chinesa em relação à européia que o autor cita. A civilização chinesa detinha uma teconologia muito avançada em relação à européia, como no uso da bússola. Mas não produzio uma ciência verdadeira em cima disso, e portanto foi alcançada pela civilização européia que teve a ciência de Galileu e Newton, demonstrando acontecimentos de forma científica e avançando nessas áreas.

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  32. Podemos extrair do texto algumas idéias de Davies a respeito do que é a ciência.
    Para ele a ciência não pode ser simplesmente descoberta através de experiências, mas deve sim servir de método para ajudar a entender o funcionamento do mundo, sendo baseada em teorias bem concebidas e que conectem-se à feômenos naturais.
    Sendo assim, ele desconsidera a ciência praticada por maias e chineses ( apesar de dizer que às respeita)e valoriza a praticada na europa.
    Davies ainda diz que a ciência européia é herança da filosofia grega e sua concepção de que o homem pode conhecer o funcionamento do mundo por intermédio do raciocínio e também das três grandes religiões monteístas.

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  33. Achei a argumentação do autor muito válida. De fato, por se tratar de uma opinião pessoal, o leitor há de concordar, concordar em parte, ou de não concordar com sua classificação sobre o que é ciência. Entretando, acredito que independente da opinião pessoal do leitor, sua estruturação foi muito bem elaborada. Penso que ele deixou tudo bem claro; apesar de não menosprezar culturas de outros povos, o autor classifica a verdadeira ciência como aquela que é descoberta, através do experimento, após um conhecimento teórico muito profundo - algo como começar a experiência já sabendo onde se quer chegar, por isso não considera a astronomia maia ou a acupunctura chinesa como ciência ("Terá a astronomia maia ou a acupunctura chinesa alguma vez conduzido a uma previsão que não tenha falhado nem seja trivial e que tenha conduzido a novos conhecimentos sobre o mundo?).
    Outro ponto que chamou minha atenção se encontra no último trecho do texto, quando o autor diz que hoje é possível continuar dando valor às diferentes crenças e culturas, já que o conhecimento científico transcende a cultura. Tal afirmação pode ser criticada, se levarmos em conta os conflitos entre religião e ciência que vemos nos dias de hoje.

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  34. PARTE 1 -No primeiro parágrafo de seu texto “O que é ciência?”, Paul Davies já nos fornece um modelo delimitado do que seria a ciência, em seu parecer. Sua definição, embora não seja muito restrita nem muito genérica, é de uma ajuda significativa e necessária para nossa compreensão integral e correta de seu texto. A ciência, na concepção de Paul Davies, é muito mais que a listagem de constatações baseadas em observações e em experiências de tentativas e erros que, muitas vezes, nos proporcionam formas eficientes de agir e proceder, mas nem por isso podem ser tomadas como explicações coerentes sobre a razão pela qual determinado fenômeno natural acontece, ou porque (e como) ele se relaciona com os demais fenômenos naturais.
    Paulo Davies vai, então, nitidamente de encontro à filosofia essencialmente empírica aristotélica, que alega que todo conhecimento só é possível a partir de um conhecimento prévio, e que “o conhecimento dos fenômenos físicos só é possível através do conhecimento mais imediato e evidente (para nós) fornecido pela observação comum e cotidiana dos fenômenos” (trecho retirado desse blog: http://oleniski.blogspot.com/2009/10/aristoteles-hume-e-conhecimento.html).
    Se lêssemos o texto de forma desatenta, ou o analisássemos de maneira parcial, poderíamos inferir que Davies empenha-se em desvalorizar a visão do mundo de povos indígenas não europeus em geral, mas isso seria uma avaliação errônea e preconceituosa de nossa parte; Davies procura mostrar-nos que tais conhecimentos, que não os científicos (pois se enquadram em sua definição) europeus, são válidos como maneiras de se proceder, porque, possuindo teorias subjacentes ao sistema, ou não, seus resultados – em muitos casos, tomando por exemplo a acupuntura chinesa, a astronomia maia etc – costumam ser satisfatórios, alcançando os objetivos que lhes foram propostos.

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  35. PARTE 2 - Porém, o objetivo de Paul ao escrever seu texto é mostrar-nos como determinar certo tipo de conhecimento como científico; e, mesmo que algum modo de proceder alcance bons resultados, esse aspecto não é suficiente para tachá-lo como científico: o que caracteriza certo conhecimento como científico é o fato de ele, de alguma forma, acrescentar algo à humanidade, que possa contribuir de alguma forma, e que explique as razões por trás de determinado fenômeno, não o descreva apenas. Tal pensamento de Davies fica claro em um trecho que copiei do texto, em que ele exalta a mecânica de Newton, que consegue relacionar sua teoria (que aliás, explica de forma perfeita os movimentos planetários, que é o fenômeno que a teoria se propõe a esclarecer) com outros acontecimentos cotidianos, e que antes não possuíam qualquer justificativa ou explicação comprovada: “A mecânica newtoniana, pelo contrário, não apenas descrevia os movimentos dos planetas de modo mais simples, conectava o movimento da Lua com a queda da maçã. Isto é verdadeira ciência, pois revela coisas que não podemos saber de nenhuma outra maneira. “
    Já para o fim do texto, Davies nos aponta as razões pelas quais a ciência é considerada nascida na Europa ocidental , sendo que, na época de Galileu e Newton (séc.XVII), a China estivesse mais à frente em tecnologia que a própria Europa: “...têm certamente muito a ver a filosofia grega e a sua noção de que os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do modo como o mundo funciona por intermédio do pensamento racional, e com as três religiões monoteístas — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo — e a sua noção de ordem na natureza, ordem essa que era real, legiforme, criada e imposta por um Grande Arquitecto.”
    A autonomia que a filosofia grega sempre deu ao ser humano e seu poder de raciocínio, sem dúvida, contribuiu grandemente para o nascimento da verdadeira ciência na Europa, principalmente pelas iniciativas que os europeus, de tempos em tempos, tomavam de “ressuscitar” a cultura clássica, como na época do Renascimento.
    É compreensível que, devido à devoção dos religiosos ao seu Deus, e consequentemente à Sua criação, eles esforçassem-se por entendê-la e desvendá-la; além de crerem que Deus Se revelava ao ser humano através da natureza, que nos fica evidente ao analisarmos o trecho da Bíblia que aqui transcrevo : “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. (Hebreus 11:3)”. Portanto, ao buscar maior proximidade de Deus, procuravam o aumento do conhecimento da natureza e seus fenômenos, por eram consideradas expressões de Deus e revelações Suas. Claro que, ao ser exposto apenas o trecho da Bíblia cristã (que assim foi feito para servir de exemplo e melhorar a compreensão), não se excluem desse rol de curiosos da natureza os judeus e os muçulmanos; muito pelo contrário, afinal todos são religiosos monoteístas, e sendo seu deus o Deus Alá, ou apenas Deus, acreditavam ter sido o mundo criado por Ele, e por isso, digno de muita atenção e estudo.

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  36. PARTE 3- Por fim, Davies deixa claro que a ciência é universal; há muito tempo ela foi polarizada, até o final do século XIX na Europa, em grande parte do século XX nos Estados Unidos -devido a, principalmente, grande recursos empregados pelo Estado no desenvolvimento técnico-científico-, porém, atualmente, ela se encontra mais dispersa pelo território mundial, sendo que já podemos ver ascensão da Índia e até da desacreditada Argentina, que já recebeu três prêmios Nobel desde 1947, como potências científicas em potencial.
    Concordo com Paul Davies em todos seus pontos-de-vista expostos no texto: não devemos tomar a ciência como simples “maneira de se proceder que dê resultados satisfatórios”, mas sim como modo de se entender o mundo e o que ocorre nele. A ciência agora é universal; e embora no mundo encontremos tantas culturas divergentes entre si, a ciência ainda é senso-comum entre todas (contamos no dedo pessoas no mundo que lhe tiram a importância!), por sua metodologia universal e por fornecer explicações que todos sempre buscaram.

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  37. Professor, eu tinha absoluta certeza que havia efetuado esse post, mas ao conferir ele não estava aqui. Estou reenviando tal como o arquivo que tenho salvo. Desculpe a confusão e o atraso.


    A partir da análise do texto, podemos concluir que ciência como forma de adquirir conhecimento inquestionável, deve ocorrer de maneira a juntar muitos fatores, tais como constatação e experimento.
    Esse novo conhecimento a ser gerado deve ser produzido através de verdades já provados, ou como Paul Davies diz em O que é a Ciência, “...uma compreensão teórica profunda que já existia.”.
    Outro fator interessante do que pode ser considerado ciência é a contribuição para entendimento de outros sistemas e consequentemente do funcionamento do mundo ao nosso redor.
    Algo não pode ser considerado conhecimento científico se não é baseado em verdade ou se não é ligado ao funcionamento de outras coisas, que funcionam como um sistema conjunto no qual tudo se liga. Descobertas não podem ser LIMITADAS ou acidentais!

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