Caros alunos,
Após ler o texto: “A Objetividade do Conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política” em “Ensaios sobre a Teoria das Ciências Sociais”, de Max Weber (disponível em:
http://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2009/10/weber-metodologia-das-ciencias-sociais-parte-1.pdf ),
elabore os seus comentários e envie para postagem. Vc. tem até o dia 07 de novembro para realização dessa tarefa.
Examine o material disponível em:
http://teoriadasciencias.blogspot.com/2009/11/o-encanto-do-universo-penso-logo.html
e
http://www.youtube.com/watch?v=CNC3Ur2Uc6A&feature=related
e
http://www.youtube.com/watch?v=FMfteIDO4zU&feature=more_related
http://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2009/10/weber-metodologia-das-ciencias-sociais-parte-1.pdf ),
elabore os seus comentários e envie para postagem. Vc. tem até o dia 07 de novembro para realização dessa tarefa.
Examine o material disponível em:
http://teoriadasciencias.blogspot.com/2009/11/o-encanto-do-universo-penso-logo.html
e
http://www.youtube.com/watch?v=CNC3Ur2Uc6A&feature=related
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http://www.youtube.com/watch?v=FMfteIDO4zU&feature=more_related
Max Weber (1864-1920) tem como método a sociologia compreensiva, que busca captar a relação de sentido da ação humana - a Ação Social - ressaltando dos fenômenos socias seu conteúdo simbólico advindo das ações racionais. Nesse sentido seria explorada uma explicação para os fatos que não se limitaria apenas a resultados de relações entre causa e efeito, mais sim o sentido dos mesmos e através deles se compreenderia outros fatos.
ResponderExcluirPara Weber as ações humanas podem se manifestarem de diferentes formas são elas: a tradicional em que os hábitos tornam-se o fator determinante das ações; a efetiva em que o indivíduo é movido por estados emotivos, os meios se misturam aos fins; e a racional em que as ações são determinadas por um fim.
O indivíduo capaz de realizar tais ações seria um ser autônomo e munido da possibilidade de fazer escolhas, ser individual portanto, consiste na única maneira de escapar do quadro aprisionador da sociedade.
Esses indivíduos poderiam optar por ter a finalidade como seu principal objetivo, os meios racionais escolhidos por eles seriam então os que proporcionassem a melhor maneira de alcançar o seu alvo pré-estabelecido; esse seria um tipo puro de guiar suas ações.
Max Weber observa que está presente na ethos protestante uma das fontes de racionalização da vida, pois nesta religião o trabalho é tido como forma de legitimar sua aprovação por Deus o que teria contribuído para a formação do espírito capitalista.
Em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” – o qual tomamos contato através do vídeo sugerido - Weber expõe a relação existente entre o modo de vida das pessoas que aderiram ao protestantismo e o surgimento ou fortalecimento do capitalismo. No protestantismo a servidão a Deus se dá por meio de uma intensa atividade profissional, pois há o credo de que se a pessoa obtiver lucros através de seu esforço seria uma prova da eleição por Deus, sua profissão seria um dom divino, e também uma forma de ocupar os pensamentos para que não houvesse dúvida da sua eleição, pois se a tivesse já seria sinal de que não fora um escolhido.
Um ponto importante é que os protestantes tinham um estilo de vida ascético, portanto eles não utilizaram os lucros obtidos em coisas fúteis, sem necessidade, passando então a reinvestir para gerar mais e assim ter mais convicção da Graça de Deus. Assim teria iniciado essa prática do capitalismo em que há o investimento na esperança de obter mais lucros, a diferença é que atualmente o capitalismo estimula dentre outras coisas, o consumo desenfreado.
Nos ocupemos agora com o último dos três porquinhos. Depois de Marx e Durkheim, Max Weber aparece com sua Sociologia Compreensiva.
ResponderExcluirWeber critica o determinismo econômico de Marx e o determinismo holístico de Durkheim. Mudando o foco da Sociologia de fatos sociais para ação social que gera relação social, a Sociologia weberiana privelegia as escolhas humanas, tentando compreender seu sentido e o seu caráter, sendo eles religiosos, éticos, econômicos, políticos ou culturais, sabendo que um fenomeno social significativo aponta para outro fenomeno social significativo. O Sociólogo tenta compreender esse processo, procurando nexos causais dando sentido à ação social.
Em Weber repara-se que o papel do sociólogo é também de historiador, ou melhor, de historiografia – interpetação dos fatos. Assim como na História quando se traça um quadro com perfil generalizando certas idéias ou certas práticas econômicas para entendê-la, o sociólogo necessita também desse recurso. Weber então conceitua sua metodologia dos Tipos Ideais, são um instrumento para a análise sociológica, sem compromisso de corresponder a realidade “total”, não sendo uma “normatização” do ideal é apenas uma conceituação onde constróem-se “relações que parecem suficientemente motivadas para a nossa imaginação e consequentemente objetivamente possíveis”. O Tipo Ideal é recortado/apreendido para representar o pensamento na História. Na Ética Prot. e o Espiríto do Capit. – Benjamin Franklin e a filosofia da avareza e Calvino e Predestinação – os dois conectados por nexos causais formando o “espírito do capitalismo”. Ou no seu “Os 3 Tipos Puros de Dominação Legítima”, o poder legítimo baseado na crença, no patriarcalismo, na fidelidade do Tipo Tradicional é representado pelo poder papal. Ligando padrões com grande significação e caracterizando certos atores sociais formando uma conexão causal simplesmente “genética” aproximativa é, portanto o método weberiano.
No texto “A ‘Objetividade’ do Conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política” e com os “Tipos Ideais”, Weber problematiza o discurso da “objetividade” já que o mesmo faz uso de um modelo para aproximação do período, do fato. E até em “neutralidade” já que o cientista social usa juízos de valor até na escolha do objeto. Weber põe na “objetividade” do cientista social um viés de racionalidade subjetiva e interpretativa dos fatos e não de “verdade absoluta”. Para Weber a validade do conhecimento na ciência social está na avaliação dos conflitos, o impasse entre interesse e ciência é normal, a justificação de critérios é o passo mais importante para a compreensão, é entendido como parte do processo de racionalidade específica do Ocidente, parte do “desencantamento” do mundo.
ResponderExcluirHoje somos todos weberianos. Homens e Mulheres. Tipo Ideal para os homens: loira, turbinada, burra. Tipo Ideal para as mulheres: rico, podre de rico, ridicularmente rico. Danke, Weber.
Em “A Objetividade do Conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política” Max Weber (1864-1920) afirma que a ciência com base em dados empíricos poderia oferecer normas ideais para o ambiente social e que por isso seria questionável o significado das propostas necessariamente teóricas, já que estariam relacionadas com o pensamento subjetivo do cientista. É possível verificar a reflexão de Weber a partir do seguinte trecho de sua obra: “o número e a natureza das causas que determinaram qualquer acontecimento individual são sempre infinitos, e não existe nas próprias coisas critério algum que permita escolher dentre elas uma fração que possa entrar isoladamente em linha de conta” Ou seja, para o autor não seria possível obter um único referencial para uma teoria, pois existem diversos métodos para a concepção de observação e classificação dos fatos, em que a escolha por determinada perspectiva seria sempre facultativa.
ResponderExcluirO conceito weberiano diz que as leis gerais servem de incentivo para o pesquisador começar a fazer sua análise a fim de verificar as relações teóricas para depois aprofundar a síntese e estimar as probabilidades para o futuro. Diante disso, todo o envolvimento das ações humanas estaria ligado à idéia de meio e fim, em outras palavras, acredito que os métodos científicos utilizados seriam próprios para atingir alguma finalidade, em que seria possível atender os custos dos meios para conquistar o fim desejado. Assim a ciência serve como um empenho para compreender os valores dos indivíduos e as ideologias teóricas (leis da causalidade) que representariam apenas bases a serem utilizadas pela realidade concreta e, portanto estabelecer um tipo de raciocínio que oferece suporte para uma pessoa e suas relações culturais, afirmando que quanto mais generalizadas e abstratas forem as leis explicativas, mais longínquas ficam para colaborar com o entendimento do senso cultural.
Um ponto importante a ser citado é o objetivo das ciências sociais que compromete o descobrimento das causas que dão sentido à ação social em um determinado contexto. Essa objetividade define-se como a busca pelo conhecimento abordando os fatos que levam ao problema da investigação, mais especificamente para o autor: “a objetividade do conhecimento no campo das Ciências Sociais depende antes do fato empiricamente dado estar constantemente orientado por ideais de valor que são as únicas a conferir-lhe valor de conhecimento...”. Para esclarecer essa visão de Ciência Social, Weber afirma que todas as ações cotidianas dos indivíduos estariam condicionadas a métodos econômicos, políticos e religiosos, ou seja, a partir da influência desses modelos conseguia-se obter uma interpretação por meio de um ponto de vista preciso e então ter o conhecimento completo da cultura.
Continuação....
ResponderExcluirDe acordo com o vídeo apresentado em sala que abordava a questão do capitalismo ocidental moderno a partir da obra “A ética protestante e o espírito do capitalismo” identifica-se que a ligação entre religião e sociedade manifesta-se através de valores impostos aos indivíduos que são transformados em motivos para a ação social; motivação essa buscada no trabalho para os protestantes. Segundo Weber a função do cientista seria determinar uma conexão entre a motivação e os efeitos da ação social dos indivíduos no meio social, demonstrando uma tendência de racionalização econômica.
Para concluir creio que a ciência social de Weber tinha como objetivo construir um tipo ideal formado pelas manifestações individuais da sociedade, envolvendo a compreensão do caráter da ação social, seja ela de valor político, econômico ou religioso.
Max Weber, mais um dos considerados “pais” da Sociologia, diferentemente de Émile Durkheim, não considera que os fatos e fenômenos sociais sejam produtos de um ser metafísico que determina a realidade social além da individualidade dos homens. Para Weber é o papel do indivíduo que direciona a sociedade, é com base em crenças e aspirações individuais que se modifica o meio coletivo.
ResponderExcluirPara o autor, a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social, e as ações são manifestadas nos indivíduos. O indivíduo pode ter suas ações manifestadas de diferentes maneiras, e estas são baseadas em seus hábitos, crenças, sentimentos ou estados emotivos, além de também serem feitas com o objetivo de alcançar determinados fins.
Portando, a Sociologia deve compreender quais os motivos pelos quais agem as pessoas e, qual a percepção que as mesmas têm em relação às suas ações. Com base nesses princípios nota-se claramente a diferença de Weber para Durkheim, tirando do foco da ciência social o todo, os fatos em si, e mudando para os motivos internos que levam o homem a agir na sociedade.
Um exemplo bem claro nos pensamentos de Weber sobre como as crenças afetam as relações na sociedade são seus estudos sobre a influência da ética protestante no nascimento e desenvolvimento do capitalismo. Weber notou que as regiões aonde o capitalismo prosperou possuíam uma particularidade, eram regiões de crença calvinista e, esta para crença o trabalho e o lucro conquistado através do mesmo eram a confirmação divina da predestinação perante a Deus.
Nota-se então que os valores dos indivíduos se manifestam em ações, e estas ações modificam a realidade social.
Max Weber foi um grande sociólogo de sua época,junto com grandes nomes como Karl Marx e Émile Durkheim,se formou na Faculdade de Direito de Heidelberg,aonde freqüentou cursos de direito,economia,historia e teologia.
ResponderExcluirDe acordo com o video colocado neste tema Weber faz uma pergunta extremamente importante para sociologia moderna,que é "O é diferente neste nosso mundo moderno comparado a outras épocas?".
Para ele já existia antes dos tempos modernos o capitalismo,porém o que existe agora é
extremamente diferente dos demais.A usa ideia sobre o capitalismo se assemelha a de Karl Marx.
A sociedade moderna é apenas umas das várias forma de organização que a sociedade européia podia ter assumido.E o fato dela ter assumido esta forma não ocorreu por ela ser especial de alguma forma comparada as outras civilizações.Ele explica que a mudanças que ocorreram no ocidente foram apena por sorte e ao acaso.Weber diz que foram vários pontos que juntos levaram a criação da sociedade capitalista moderno,e diferente de Marx,que considerava o capitalismo baseado na sub-estrutura,ele dizia que ele se baseou em superestruturas,como por exemplo a religião.
Diferentemente de outros autores que acreditavam que para se chegar numa sociedade apenas se precisa de certos "requisitos" e tendo todos eles preenchidos a sociedade se transformaria em uma sociedade industrial,mas para Weber o "onde" e "quando" influenciava muito no resultado final, não podendo apenas contar com tais "requisitos".
A sociedade é composta por forças que estão em constante tensão umas com as outras,parecido com a ideia Marxista,porém há um balanço nessas forças.
A unica forma de se conseguir realmente entender as sociedades é a partir de se comparar uma sociedade com a outra.Para isso ele se utilizava de modelos para poder fazer tais comparações,comparando o modelo de como a sociedade é hoje com o modelo ideal de uma sociedade.
Estes são apenas alguns pontos postos por esse grande cientista social,mesmo com a sua maneira peculiar de escrever,seus livros são uma fonte importantíssima de conhecimento.
Em sua obra Max Weber buscava demonstrar a objetividade dentro do contexto das ciências sociais. Todavia não a objetividade embasada em leis gerais que explicam os fenômenos específicos assim como nas ciências naturais. A objetividade do conceito weberiano de ciência é aquela que explica os fenômenos através da observação de situações isoladas e de como as relações se dão dentro de um contexto. Weber ansiava concomitantemente pela neutralidade e pelo método rigoroso das explicações causais. Atribuindo assim sentido axiológico às ciências sociais.
ResponderExcluirApesar de defender uma ciência não ideológica Weber declarava crer que um homem não pode estar separado das suas ideologias. Assim julgava que o cientista deve declarar sua posição perante um tema, anteriormente exposição deste, para que o observador separe em sua análise, a ciência produzida por um indivíduo daquilo que ele singularmente acredita (seus juízos de valor). A civilização ocidental é de certa forma responsável pela fragmentação das áreas do conhecimento, devido à racionalização do real, criando várias “ciências”. Weber acreditava que todo conhecimento baseia-se em suposições, na medida em que nenhuma ciência abarca a totalidade da realidade empírica que é por ele considerada infinita.
O método utilizado pelo autor baseia-se na busca do resultado geral que está vinculado ao pensamento individual. Indo de encontro ao pensamento marxista Weber considerava os processos históricos destituídos de significação. De modo que o autor vai contra a noção de que as configurações do mundo humano, no momento presente, sempre são resultado de determinados processos históricos de formação, que hipoteticamente, poderiam ser reconstituídos pela mente fornecendo assim uma compreensão prognóstica dos acontecimentos. Embora acreditando que a interpretação seja um dos meios para se acessar o conhecimento, cria que o “historicismo” assim como o “psicologismo” é meramente uma concepção reducionista de mundo.
Através da criação do tipo ideal (espécie de recorte da realidade social) que reunia, ao mesmo tempo, o objetivo e o subjetivo. Analisava, portanto o aspecto particular do qual inferia o aspecto geral das relações sociais. Em síntese o tipo ideal weberiano, trata-se de um conjunto de conceitos sociais que refletem o aspecto geral da sociedade, que servem como uma ferramenta a qual o sociólogo lança mão para construir seus fins de pesquisa. A pesquisa expõe, por consequência, os traços específicos de um sistema através da observação de uma espécie de uma parcela “alegórica” (ilustrativa) do real. Assim a Sociologia é concebida como a ciência da ação social, voltada à pesquisa das uniformidades da conduta procurando compreende-la em seu significado.
Podemos assim deduzir que a “objetividade das ciências sociais”, no contexto da visão weberiana de ciência, se atém ao fato de que determinadas condições possibilitam determinadas consequências. O que pode, por exemplo, ser observado nos traços específicos da civilização ocidental que interferem em sua organização. Traços como a racionalização e a burocratização da qual advém as técnicas instrumentais capitalistas. Primordialmente a ciência caracteriza-se então pelo inacabado, renunciando aos juízos de valor das ideologias. Onde as escolhas científicas orientam-se pelas dúvidas fundamentais, dúvidas que são a fonte da busca pelo conhecimento científico.
Weber é o primeiro a ver o indivíduo como um ser autônomo capaz de fazer escolhas , e não pertencente a um coletivo com ações coletivas como Marx e Durkheim .Ele acredita que na sociedade Capitalista a ação humana busca um caminho de racionalidade e é movida pela busca por um fim , um alvo.
ResponderExcluirNa igreja católica há uma educação voltada para o desapego dos bens materiais, então a maioria das nações mais ricas se converteram ao protestantismo no século XVI, a religião protestante agiu uma conseqüência do capitalismo, e Weber utiliza muito dessa doutrina para explicar o espírito capitalista .
Dentro do protestantismo o trabalho é considerado uma vocação, é como se fosse um dom que dignificaria o homem. A prosperidade era vista como uma provação da glória do céu, e era através do trabalho que se servia Deus , e daí que surgiu a condenação do ócio existente a até hoje. O tempo era infinitamente precioso , pois ao estarem trabalhando estariam glorificando Deus.
Dentro da doutrina também tinha a predestinação que vinha junto com a Ascese, havia um desencantamento com o mundo , eles não poderiam deixar-se levar pro prazeres mundanos , o puritano tem que abrir mão desses prazeres e ter um trabalho intenso e sistemático.
Ou seja , Weber acredita que o desenvolvimento do Capitalismo só foi possível graças ao racionalismo, e através do protestantismo ele legitima características que antes eram condenadas pelo catolicismo como o lucro, além de romper com tradicionalismo econômico que dizia que o homem tem que trabalhar somente para seu sustento , colocando o trabalho como vocação que dignifica o homem.
Maximillian Weber (Erfurt, 21/04/1864 – Munique, 14/06/1920) foi considerado um dos fundadores da Sociologia. Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Neste artigo em questão, Max Weber, recém-contratado para trabalhar na revista “Arquivo para a ciência social e política social”, escreve a respeito dos objetivos que a revista em questão busca alcançar.
ResponderExcluirWeber destaca a importância da individualidade e dos valores, demonstrando que quanto maior a generalização, maior a margem de erro e mais imprecisa é a amostra. Com isto, mostra o quanto que os valores moldam e são moldados pela sociedade, indo contra alguns autores que afirmavam que o homem era apenas fruto da sociedade e que todas suas vontades e desejos eram gerados por ela.
Weber demonstra também essa importância dos valores na "Ética protestante e o espírito do capitalismo", pois sustenta a tese de que a ética e as ideias puritanas (valores)influenciaram o desenvolvimento do capitalismo.
Weber demonstra também a subjetividade nas análises sociais, buscando demonstrar que não é possível uma objetividade completa, reforçando a ideia de individualidade antes apresentada.
Weber ameniza a importância dada as questões economicas, e ressalta também, a importância os fenômenos culturais e pessoais na sociologia.
Por fim, Weber busca ampliar o aspecto da análise social e permitir uma maior especificidade em relação aos indivíduos pertencentes à sociedade
Max Weber é expoente da sociologia, e a considerava uma ciência responsável por analisar e compreender ações sociais. Ação social, na visão do pensador, era denominação para o comportamento humano dotado de significado, de sentido subjetivo, nesse âmbito, ações executadas mecanicamente, sem sentido anexo, não eram consideradas ações sociais.
ResponderExcluirWeber acreditava que a sociedade é resultado da interação entre os indivíduos que a compõe, levando em conta suas relações e ações. Era necessário, então, analisar essas tais ações, ou fenômenos sociais.
Para Weber, o ato de apurar um fenômeno social requeria o isolamento de tal (para ele, um fenômeno não poderia ser analisado na totalidade, mas em fragmentos, para melhor compreensão) para a partir de então extrair o simbolismo que está por trás da ação, ou seja, ele se preocupava com o sentido mais profundo da ação, assim, as ações poderiam ser mais do que aparentavam ser (descrença das “formas”). Exatamente por essa preocupação com o sentido “oculto” das coisas, o autor afirmava que a metodologia das ciências naturais não seria totalmente eficaz para fazer a análise em questão, já que as ciências naturais tratam de fenômenos de certa forma mais objetivos e as ações humanas não podem ser captados dessa forma.
Como ferramenta de análise da sociedade, Weber utilizou-se dos “tipos ideais”, ou seja, conceitos não reais criados para compreender a articulação de eventos, fenômenos e ações humanas. Os tipos ideais funcionariam como um recurso de análise que se baseia em conceitos, sendo que, os tais tipos ideais existem para analisar a realidade, mesmo eles próprios não sendo reais.
Outro aspecto da teoria de Weber é a análise que ele faz da influência das religiões na estrutura econômica. Ele destacou o capitalismo como modelo econômico e afirmou que nas regiões em que tal modelo era apoiado pelas religiões (por exemplo: calvinismo, luteranismo), ele se desenvolveu mais que em locais nos quais a religião não se ligava a ele.
Marx Weber (1864 - 1920) um dos três autores fundamentais na sociologia, ao lado de Marx e Durkheim, via o mundo capitalista industrial levar a sociedade ocidental moderna para uma crescente racionalização e de difícil reversão.
ResponderExcluirAo contrário Marx e Weber que proporam uma solução para os conflitos humanos, Weber é marcado pelo pessimismo e não via uma saída para isso, por meio da ação coletiva.
Max Weber concebe a sociologia como a ciência da ação social, preocupado com as pesquisas das uniformidades da conduta e procurando compreendê-las por seu significado.
Ele procurou estabelecer um novo procedimento metodológico, para isso se utiliza dos tipos ideais, que são estabelecidos de maneira convencional e abstratamente, para a compreensão do real. São criados segundo as exigências do andamento da pesquisa.
Weber não só se preocupou em analisar como o econômico influi no social, no político, no religioso, mas também como estes reagem ao econômico. Pode se perceber isso em sua obra: A ética protestante e o espírito do capitalismo, que foi considerada o melhor livro do século XX.
Ao contrário de Marx e Durkheim, que valorizavam o coletivo sobre o individuo, Weber valoriza o individuo, este é um ser autônomo capaz de fazer escolhas, por isso considerava o individuo, por meio de suas escolhas, a única possibilidade de solução para a sociedade.
Em Weber é considerado um dos principais autores da sociologia. Ele procura, através de seu texto, estabelecer o que realmente é o que ele chama de sociologia compreensiva.
ResponderExcluirSociologia esta que têm por meta principal demonstrar o quanto o indivíduo é importante na sociedade e o quanto suas vontades, suas aspirações e seus objetivos são importantes para a formação de um todo chamado sociedade.
Weber foca nas relações entre os indivíduos acreditando que essas relações um sentido maior de sociedade. Ele amplia o campo de visão sobre o que é determinante na sociologia e mostra não existe uma só interpretação sobre um mesmo fato e que a verdade pode variar de um indivíduo para o outro. Também diz talvez as ciências sociais não explicam certos fenômenos e cabe a cada pessoa saber lidar com isso.
Segundo ele diversas formulas podem ser criadas para entender os fenômenos sociais e que dependendo da situação, uma determinada condição pode levar uma sociedade a vários rumos diferentes.Ele acrescenta que a sociedade capitalista poderia ter sido composta de outras diversas maneiras e que ela é fruto da mudança da sociedade porém essa sociedade poderia ter se tornado outra e que ao fato de se tornar capitalista foi obra do acaso, o que mostra que o capitalismo não é o melhor sistema, e sim o sistema para o qual a população se encaminhou
Ainda segundo ele todo o desenvolvimento se baseia no racionalismo, idéia essa muito defendida ao longo do texto defendido.
Max Weber considerava o indivíduo um ser independente, capaz de tomar suas próprias decisões, portanto, não depende de um todo social (uma realidade social). Portanto, é o próprio indivíduo que determina os rumos da sociedade.
ResponderExcluirA sociologia, para ele deveria compreender as ações sociais nos indivíduos, que por sua vez, tem diferentes maneiras de manifestá-las a partir de suas crenças, hábitos, emoções.
Ou seja, o sociólogo deve estudar quais as razões pelas quais agem as pessoas e a percepção delas sobre tais atos.
Um exemplo dessa afirmação seria a influência da ética protestante no conjunto do capitalismo. Em sua obra a “Ética protestante e o espírito do capitalismo", há um estudo que conclui que as regiões onde o capitalismo vingou de forma mais acentuada eram regiões de crença protestante. A crença protestante, por sua vez, incentiva o trabalho e a obtenção de lucro por parte de seus membros. Logo, uma coisa liga a outra.
Para analisar a sociedade, Weber criou os “tipos ideais”, conceitos não reais criados para explicar as ações humanas, os fenômenos sociais e etc.
Weber admitia que as ciências humanas eram complexas demais para serem explicadas pelas metodologias das ciências naturais e assim, criou seus próprios métodos de análise.
Falar de Weber é extremamente complicado, uma vez que, antes de tudo, são ideias complexas, e nem sei se realmente as compreendi. Como saí agora da revisão do paper sobre Ciência e Ideologia, consigo ver bem a diferença entre a visão de Marx e Weber, em relação aos atores sociais; para o primeiro, são as divisões sociais que determinam a religião, já para Weber, a religião pode influenciar na organização econômica; enquanto este acredita que os motivos individuais influenciam diretamente nas ações, aquele vê os acontecimentos como resultantes de grupos, de grandes divisões (opressores e oprimidos).
ResponderExcluirPara o autor em questão, para uma análise social deve-se usar um "modelo ideal". Esse modelo, visa uma representação para análise, e - pelo que entendi - são necessários os recortes (que são isolamentos de sistemas, a fim de construir os tais modelos ideais).
Na realidade não sei se absorvi muito da literatura, mas pelo que vejo, o que Marx tem de "generalista", Weber tem de "individualista"; no sentido de que Marx separa os homens em grandes grupos, para análise, ao passo que Weber faz recortes para o isolamento, a fim de fazer sua análise.
Professor, tive problemas na administração do tempo e por isso estou postando algumas horas atrasada.
ResponderExcluirMax Weber em “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, demonstra a tendência dos protestantes (principalmente calvinistas) para o racionalismo econômico e conseqüentemente para o desenvolvimento do modo capitalista. Os calvinistas acreditam em um Deus que elege eleitos para o paraíso e em um Deus que encara o trabalho do homem como um dever. Dessa forma, não adianta apenas trabalhar duro, mas sim, ser um escolhido. Acreditam também que os escolhidos teriam uma vida terrestre sem grandes dificuldades e dessa forma, para confirmar a crença na sua salvação, passaram a trabalhar arduamente até o êxito ser alcançado e a não desperdiçar os lucros investidos, mas sim, reinvesti-los. O aumento de capital passa a ser um dever do cidadão. Segundo Weber, a ética protestante “libertava psicologicamente a aquisição de bens da ética tradicional, rompendo os grilhões da ânsia de lucro, com o que não apenas a legalizou, como também a considerou como diretamente desejada por Deus”. Em síntese, o trabalho, visto como fonte de salvação, passou a ser uma alavanca muito poderosa para a difusão das ideias do espírito capitalista. Fazer dinheiro passou a ser uma religião e o negócio um modo de vida. Interessante analisar o firmamento do capitalismo pelo lado religioso, visto que a maioria das pessoas não relacionam religião e dinheiro (a não ser em críticas aos dízimos) e obter o conhecimento de toda uma estrutura religiosa e saber como ela, na visão de Weber, refletiu no mundo atual e no modo capitalista, é intrigante, já que analisando friamente os dados de Weber, esse pensamento possui uma boa lógica.
No campo da política, Weber a divide em dois campos: um geral que consiste em qualquer tipo de liderança independente em ação e a restrita, que se trata da liderança do Estado. A autoridade pode ser distinguida em três tipos: a racional legal, a tradicional e a carismática. O tipo racional-legal se baseia em regras racionalmente criadas; a tradicional é imposta por procedimentos legítimos e advêm de uma tradição reconhecida como válida; a carismática é baseada em uma lealdade do tipo pessoal. Essa divisão é bem atual já que no campo da autoridade racional-legal tem-se o Estado, os pais compõem a autoridade tradicional e a carismática pode ser composta, por exemplo, por um líder esportivo ou de uma tribo urbana. Incrível a capacidade de estudos antigos se manterem atualizados e é por esse motivo que os estudamos até os dias de hoje.
Sendo um dos mais importantes instituidores da Sociologia, o alemão Max Weber baseou uma das suas principais teorias nos conceitos de "ação" e "ação social". Para o sociólogo, ação seria um comportamento com o qual os humanos se relacionam, sendo este provido de um significado subjetivo de quem o executa. Já a ação social, é deve ser praticada com intenção, havendo um sentido para quem a executa.
ResponderExcluirA partir dessas definições, Weber organiza e divide as ações sociais em 4 tipos que podem se ajustar à sociedade: a ação tradicional; a ação afetiva; a ação racional com relação a um objetivo; e a ação racional com relação a valores.
A primeira delas refere-se a hábitos, costumes e crenças, tidos como tradição. A segunda considera as emoções do sujeito, contando com seu estado de humor. A terceira é praticada com um fim específico previamente decidido. A última diz respeito às convicções pessoais do indivíduo, sejam elas éticas, morais, religiosas, etc.
Assim, Max Weber define a Sociologia como a ciência que procura entender e interpretar essas ações sociais, explicando suas consequências e os motivos pelos quais tais ações foram realizadas.
(Desculpe pelo atraso, postei o trabalho ontem e acabei me esquecendo que tinha esse tema para postar também...)
Max Weber descreve o percurso do racionalismo na sociedade moderna ocidental objetivando investigar a racionalidade por trás do Capitalismo, ou como ele próprio define: “ O Espírito do Capitalismo”
ResponderExcluirDiferente de marx que acreditava que as relações econômicas interferiam no sistema religioso e que eram as relações econômicas responsáveis por todas as interações e modificações na sociedade, Weber acreditava que era a religião responsável por interferir nas relações econômicas e molda-las, através da educação e dos dogmas religiosos que foram criados aos poucos pelo protestantismo após a Revolução Protestante.
Conceitos protestantes como a vocação de Lutero, a predestinação de Calvino e os primeiros pressupostos utilizados por Franklin, que designaram a "fé" do Yankee, foram responsáveis pela criação de um estilo de capitalismo protestante, se é que podemos assim chama-lo.
Weber crê que os conceitos protestantes estão na genese do capitalismo e são eles os responsáveis pelos princípios de acumulação do capital, investimento financeiro, especialização, criação de um quadro de funcionários burocratizados e responsaveis por ocupar cargos no governo.
Weber constata isso analisando ao mesmo tempo historica e sociologicamente as sociedades modernas e observa que onde o capitalismo se desenvolver da melhor forma foi em países protestantes em suas raízes.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPARTE 2 - Weber se utiliza de um recurso que o auxilia em seu método, o “tipo ideal”: o tipo ideal nada mais é que um objeto construído através de abstrações (mas não por isso forjado em objetos que são irreais, mas sim difíceis de serem encontrados na forma específica, segundo A.Giddens) e apresentado na sua forma mais pura, que ajudaria na compreensão do aspecto de fenômeno social. Em “A objetividade do conhecimento nas ciências sociais”, Weber nos expõe essa definição de tipo ideal : "Obtém-se um tipo ideal mediante a acentuação unilateral de um ou vários pontos de vista, e mediante o encadeamento de grande quantidade de fenômenos isoladamente dados, difusos e discretos, que se podem dar em maior ou menor número ou mesmo faltar por completo, e que se ordenam segundo os pontos de vista unilateralmente acentuados, a fim de se formar um quadro homogêneo de pensamento. Torna-se impossível encontrar empiricamente na realidade esse quadro, na sua pureza conceitual, pois se trata de uma utopia. A atividade historiográfica defronta-se com a tarefa de determinar, em cada caso particular, a proximidade ou afastamento entre a realidade e o quadro ideal (...) Ora, desde que cuidadosamente aplicado, esse conceito cumpre as funções específicas que dele se esperam, em benefício da investigação e da representação"
ResponderExcluirO método sociológico definido por Weber parece lógico, e tira um pouco do poder de Durkheim, ao nos relembrar que as ações sociais individuais tendem a ser similares e comprometidas umas com as outras e com as dos outros, relembrando que, sendo a base da sociedade o próprio indivíduo, não há como excluí-lo da compreensão da mesma.
Professor, para mim aparece que minhas posts foram publicadas, mas nunca consigo visualizá-las. Acontece isso com a parte 1 dessa postagem, e com o meu comentário sobre Durkheim
ResponderExcluirA metodologia de Weber, mais um sociólogo que tenta buscar fundamentos para os fenômenos sociais, se difere totalmente dos modelos propostos por Durkheim e Marx. Apesar de ser impossível a qualquer estudante leigo de sociologia escolher o autor que melhor aborda esse quadro.
ResponderExcluirAs escolhas humanas estão no coração do método weberiano, segundo seu raciocínio são as ações e preferências humanas que direcionam e moldam a sociedade. É claro que o maior exemplo apresentado pelo autor, é a influência dos ideais protestantes no crescimento do capitalismo - tal assunto é tratado em seu texto A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
Um ponto importante da metodologia de Weber é que a construção dos fenômenos sociais é feita através da construção de tipos ideais, por exemplo, na obra citada acima, há a construção do típico protestante. Essa conceituação é feita através de dados empíricos e históricos, permitindo um melhor entendimento dos acontecimento, ainda que abra margem para uma verdade muito mais subjetiva do que absoluta. Porém essa subjetividade não pode ser desmedida, já que como dito a construção de tipos ideais segue certos padrões, e logicamente, segundo Weber, há nesse método a necessidade de justificação dos critérios escolhidos.
Weber propõe nova forma de análise científica, diferente da análise empírica. Segundo ele o empirismo não tem capacidade de explicar alguns aspectos da sociedade.
ResponderExcluirAlém disso, ele demonstra a relevância da subjetividade: as descobertas e ações sociais seriam movidas pela subjetividade dos sujeitos por exemplo. Com isso ele cria o termo “Juízo de Valor”, algo pessoal e baseado nos próprios princípios éticos e morais de cada um; uma cultura individual, e isso tem uma certa distância da análise cientifica.
Por isso Weber critica tanto o Materialismo de Marx; porque isso tem a ver com objetividade e não subjetividade. Ele defende que a cultura, o ambiente, a ética pessoal, a religião, etc., são fundamentais fatores para a construção e criação científica. A ciência existe por causa da alguma vontade (de caráter subjetivo) do sujeito – do cientista.
O empirismo não seria suficiente então, segundo Weber, para explicar e demonstrar a ciência justamente por desconsidera essa vontade – subjetividade – pessoal.
Max Weber considerava o indivíduo um ser isolado, como se tal individuo e sua subjetividade não estivessem inseridos em um todo social, em condições materiais. Para mim, não há como analisar Weber e sua obra como algo em constante contradição com a teoria de Marx, já que o primeiro analisa a realidade e o desenvolvimento da sociedade a partir da consciência e subjetividade presentes em cada indivíduo, como se as condições materiais não interferissem na consciência dos indivíduos e sim o contrário, sendo o próprio indivíduo que determina o desenvolvimento das relações sociais e condições materiais existentes.
ResponderExcluirWeber partilha com Marx apenas a tentativa de colocar os fenômenos "ideológicos" em alguma relação com os interesses "materiais", no que diz respeito à questão econômica e política, apesar de ter uma visão completamente inversa do que defende Marx.
Foi a partir da teoria de Weber que o conceito de universo racional foi desenvolvido já que para ele a subjetividade presente nos indivíduos e a busca pela objetividade estão diretamente ligados à formação de tais indivíduos, pois a cultura, a religião, a história são fatores para a construção do pensamento. Weber propõe nova forma de análise da realidade, diferente da análise empírica, baseada principalmente na relevância da subjetividade onde as descobertas e ações sociais seriam movidas pela subjetividade de cada indivíduo.
Max Weber é um os principais sociologos, considerado o fundador da sociologia moderna. Na Sociologia politica de Weber, ele mostra 3 tipos de dominação feita pelo homem, a DOMINAÇÃO LEGAL, que era feita na base de um estatuto, onde os cidadãos não obedeceriam a pessoa em si, mas sim o estatuto. a DOMINAÇÃO TRADICIONAL, que é baseada na figura de uma pessoa, pela crença, onde essa figura ordena em tudo e é obedecida. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA que é baseada no carisma de uma pessoa, ou seja, uma devoção afetiva a uma pessoa.
ResponderExcluirAlem da Sociologia Politica Weber tambem fez analises sobre a Sociologia da Religião, e o ponto principal dessa analise, é uma das suas principais obras, "A ética protestante e o espírito do capitalismo", Nessa obra Max Webber mostra como os ideais Protestantes influem no desenvolvimento capitalista.
Professor, aqui o link do meu comentário inteiro: https://docs.google.com/document/d/1lMb8_I4jlmEZSNdZIXokur4G7IZ12K3nbCZESuavdS0/edit?hl=en
ResponderExcluirA parte 2 está aqui nessa postagem.
Weber se opunha à assimilação ciências naturais e ciências sociais. As ciências naturais procuram explicar as relações causais entre os fenômenos, sendo o seu conhecimento externo ao próprio homem, enquanto que as ciências humanas procuram compreender processos da experiência humana (portanto, interno) que são vivos, mutáveis, dos quais deve-se extrair o sentido.
ResponderExcluirA captação desses sentidos (objeto da sociologia) contidos nas ações humanas não poderia ser realizada por meio exclusivo dos procedimentos metodológicos das ciências naturais, embora a observação dos fatos seja essencial para o cientista social. Contudo, Weber não pretende também o total afastamento entre esses dois grupos de ciências.
Um importante conceito em Weber é ação social, um comportamento humano voltado para ação ou abstenção. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Estabeleceu quatro tipos de ação social:
1 – ação tradicional: aquela determinada por um costume ou um hábito enraizado;
2 – ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados sentimentais;
3 – racional com relação a valores: determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade;
4 – racional com relação a fins: determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários.
Assim, entendemos um fenômeno social quando o compreendemos como um fato carregado de sentido que aponta para outros fatos significativos.
As leis sociais, para Weber, servem para explicar processos particulares. Ele não tem a pretensão de criar uma teoria que explicasse todos os fenômenos socais (como Marx e Comte), isola, portanto, sistemas, e constrói um modelo ideal típico de análise social, os “tipos ideais”. Os tipos ideais não correspondem à realidade, mas servem para explicá-la, compreendê-la. São uma construção realizada pelo pesquisador onde determinadas características do objeto a ser analisado são tomadas de forma pura, sem influências externas, servindo como um guia, um parâmetro para a compreensão da realidade.
Weber reconheceu que toda pesquisa tem um ponto de partida subjetivo, relacionado com as preferências pessoais do pesquisador, entendeu que suas experiências fazem interferência no processo de observação social, mas que este dado não destruía a objetividade da ciência.
Max Weber divide com Durkheim, com divergências, o título de Pai da Sociologia. Sua abordagem é chamada de Sociologia Compreensiva, porque ele analisa a sociedade como um aglomerado de indivíduos que, ainda que frutos de pensamentos coletivos, toma decisões próprias e assim, afetam a ordem das coisas. Ele também analisa como a ética protestante influencia as decisões e os métodos, inclusive econômicos, na obtenção de riquezas, por exemplo.
ResponderExcluirMax Weber é, e dificilmente um dia deixará de ser, um dos principais escritores do século XX. Sendo um dos fundadores da Sociologia fez questão de se mostrar contra a naturalização das ciências sociais em sua obra, mostrando a influencia de diversos fatores exteriores a elas.
ResponderExcluirEm “A Objetividade do Conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política”, ele busca um novo sistema metodológico, a partir dos “tipos ideais”, que ele define da seguinte maneira: Obtém-se um tipo ideal mediante a acentuação unilateral de um ou vários pontos de vista, e mediante o encadeamento de grande quantidade de fenômenos isoladamente dados, difusos e discretos, que se podem dar em maior ou menor número ou mesmo faltar por completo, e que se ordenam segundo os pontos de vista unilateralmente acentuados, a fim de se formar um quadro homogêneo de pensamento. Torna-se impossível encontrar empiricamente na realidade esse quadro, na sua pureza conceitual, pois se trata de uma utopia. A atividade historiográfica defronta-se com a tarefa de determinar, em cada caso particular, a proximidade ou afastamento entre a realidade e o quadro ideal (...) Ora, desde que cuidadosamente aplicado, esse conceito cumpre as funções específicas que dele se esperam, em benefício da investigação e da representação."
Ou seja, ele defende a idéia de um novo método, que poderia garantir a objetividade da explicação sociológica.
Weber procura analisar os fenômenos sociais de uma maneira mais profunda, partindo do individual, e não do coletivo, e também buscando as influencias externas que podem vir a ter alguma força. Em um resumo, podemos definir a ciência de Weber como um empenho para entender e explicar os valores e obras dos individuos.
Max Weber é um dos fundadores das ciencias sociais , pois ele possuia uma idéia de que deveria existir uma ciencia que estudasse os fatos socias , e assim surgindo esta ciencia .Ele acreditava que a sociedade poderia ser estudada de uma forma parecida com os conceitos fícos, pois acreditava que para a melhor observacao de um acontescimento era necessário o isolamento de um grupo da sociedade , para que náo houvessem intervencoes.
ResponderExcluirTambém acreditava que o capitalismo era o melhor modelo economico , e que a religiao possuia enorme influencia para ele , pois em territórios protestantes ele era melhor proliferado e tinha mais forcas, pois os modelos de se descobrir sua predestinhacao nestas religioes era apartir do sucesso economico e o nao gasto em futilidades.
desculpe os erros de de acentuacao e derivados , mas este pc eu nao axo nada ja que o meu pifou hoje . atrazo devido a motivos pessoais